Parceria entre Xinhua e Brasil 247

(Multimídia) Conferência internacional sobre geologia marinha destaca cooperação

19 de outubro de 20252 min de leitura
(Multimídia) Conferência internacional sobre geologia marinha destaca cooperação

   Guangzhou, 19 out (Xinhua) -- Mais de 100 especialistas e acadêmicos de mais de 10 países destacaram a cooperação marinha internacional em uma conferência recente de cinco dias sobre mares marginais em Guangzhou, capital da Província de Guangdong, no sul da China.

   Os mares marginais são áreas marítimas localizadas nas bordas dos continentes, separadas do oceano aberto por penínsulas, ilhas ou arquipélagos e conectadas ao oceano por estreitos ou canais. Eles registram as mudanças climáticas globais, desempenham um papel fundamental na biodiversidade e são ricos em recursos pesqueiros, petrolíferos, gasosos e minerais.

   A conferência internacional 2025 Geologia Marinha: Mares Marginais -- Passado e Futuro foi organizada pelo Serviço Geológico Marinho de Guangzhou e foi encerrada neste sábado. A conferência explorou maneiras de fortalecer a cooperação marinha entre a China e o mundo e teve como tema "Mares Marginais -- Futuro Sustentável da Interface Continente/Oceano".

   Zhang Huodai, engenheiro sênior do Serviço Geológico Marinho de Guangzhou, disse que equipamentos chineses, como o navio de perfuração oceânica Mengxiang (Sonho), estão avançando na pesquisa geológica marinha.

   Jan Harff, professor da Universidade de Szczecin, na Polônia, afirmou que os mares marginais têm enfrentado ameaças crescentes devido ao aumento do nível do mar, à erosão costeira e à exploração excessiva dos recursos nos últimos anos. Ele enfatizou a necessidade urgente de reforçar a cooperação internacional e interdisciplinar para alcançar a gestão sustentável dos mares marginais e das zonas costeiras.

   Um dos principais resultados da conferência foi um consenso para atualizar a iniciativa internacional de pesquisa científica Mares Marginais da Eurásia: Passado e Futuro.

   Sob a liderança do Serviço Geológico Marinho de Guangzhou, que faz parte do Serviço Geológico da China, a iniciativa foi lançada por 18 especialistas de sete países em 2019. Até o momento, já contou com a participação de especialistas de mais de 50 instituições em 30 países, tornando-se uma das maiores iniciativas científicas lançadas no campo da geociência marinha nos últimos anos.

   Sua zona de pesquisa abrange áreas offshore ao longo das margens do supercontinente eurasiano. Ao aproveitar os dados geocientíficos marinhos existentes e recém-adquiridos de países-chave, e com o apoio de tecnologias e conhecimentos geológicos matemáticos, pretende-se abordar questões críticas de geologia ambiental.