Wuhan, 8 dez (Xinhua) -- "A China possui uma experiência prática da qual o Brasil pode se valer, o que é crucial para promover a modernização do setor de energia limpa no Brasil", disse Mithermayer Menabo, um engenheiro de controle automático do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-PE)
A declaração foi feita durante uma visita técnica ao Instituto de Pesquisa em Novas Energias de Wuhan, realizada em 27 de novembro, como parte da agenda da delegação da SENAI-PE na cidade de Wuhan, Província de Hubei, centro da China.
A delegação chegou à cidade em 17 de novembro para uma visita com duração de duas semanas, a fim de aprofundar o consenso de cooperação bilateral no campo das tecnologias de energia limpa e explorar potenciais conjuntos de colaboração.
Segundo informações oficiais, durante duas semanas, a agenda principal da delegação foi observar os testes de verificação técnica de uma linha de produção de baterias de lítio, adquirida por uma empresa brasileira de um fabricante de Wuhan. Esta linha de produção está prevista para ser instalada no Brasil, com o objetivo de apoiar a produção localizada e o desenvolvimento da indústria de tecnologias limpas no país.
A delegação visitou o salão de exposições que mostra as conquistas científicas e tecnológicas do Instituto de Pesquisa de Novas Energias de Wuhan, interagindo em tempo real com os funcionários chineses sobre princípios técnicos, cenários de aplicação e outros detalhes.
As discussões também concentraram-se em tópicos como processos de produção de baterias de íon-lítio, baterias de fosfato de ferro-lítio e baterias de estado sólido, além de tecnologias de reciclagem. Os especialistas brasileiros, com sua formação em automação, engenharia mecânica e elétrica, levantaram várias questões pertinentes. Em resposta, os pesquisadores chineses compartilharam resultados, experiências práticas de industrialização e direções de inovação.
Bruno Henrique, um pesquisador da delegação, afirmou que ele está realizando pesquisas sobre baterias de íon-lítio, esperando adquirir mais experiência prática na China, explorar detalhes técnicos com maior profundidade e estabelecer uma parceria sólida com o lado chinês.
"A China possui uma vasta experiência em áreas tecnológicas relevantes e temos o prazer de compartilhar esse conhecimento e esperamos promover uma cooperação de longo prazo", afirmou Sun Songjun, representante do Instituto de Pesquisa de Novas Energias de Wuhan.

