A Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) em Tianjin, concluída nesta segunda-feira, delineou um plano de desenvolvimento que visa consolidar a paz e a estabilidade regionais, bem como promover a prosperidade compartilhada. Conforme relatado pela Xinhua, o encontro resultou na assinatura e adoção de diversos documentos chave, incluindo a Declaração de Tianjin e uma estratégia de desenvolvimento para o período de 2026-2035. Além disso, foram emitidas declarações em apoio ao sistema de comércio multilateral e em comemoração aos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial e da fundação das Nações Unidas, junto com 24 documentos focados em fortalecer a cooperação em segurança, economia e intercâmbios culturais.
A cúpula não apenas solidificou consensos e energizou novas colaborações em diversas áreas, mas também ofereceu contribuições valiosas para a governança global. Desde sua fundação em 2001, a OCX cresceu significativamente, se tornando a maior organização regional do mundo, exemplificando um novo modelo de relações internacionais. Sob a orientação do Espírito de Xangai, a organização tem alcançado resultados históricos que promovem a paz e o desenvolvimento tanto em níveis regionais quanto globais.
Com o cenário internacional em constante mudança, a cúpula reafirmou a determinação da OCX em trabalhar de forma eficaz para alcançar um desenvolvimento mais amplo, tornando o sistema de governança global mais justo e equitativo, e contribuindo significativamente para a solidariedade do Sul Global, a cooperação e o desenvolvimento humano.
Um dos principais destaques do encontro foi a proposta do presidente chinês Xi Jinping para a Iniciativa de Governança Global (IGG), apresentada na reunião "Organização de Cooperação de Xangai Plus". A iniciativa apoia-se em cinco princípios: igualdade soberana, respeito ao direito internacional, multilateralismo, abordagem centrada nas pessoas e ênfase em ações concretas. Xi destacou que “a IGG é uma solução ao déficit de governança global, alinhando-se com as aspirações comuns de todos os países e atendendo às necessidades urgentes do mundo atual”.
A iniciativa foi bem recebida por líderes de diversos países e organizações internacionais presentes, e é esperado que obtenha amplo reconhecimento da comunidade internacional. Além disso, a cúpula assistiu à expansão da família OCX, com o Laos sendo admitido como parceiro de diálogo, reforçando a dinâmica, abertura e inclusividade da organização.
A partir de Tianjin, a OCX embarca em uma nova jornada com maior responsabilidade e eficiência, visando contribuir para a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.