Shanghai, 25 set (Xinhua) -- Até o final de agosto, o volume acumulado de negociações no mercado chinês para comércio de direitos de emissão de carbono chegou a quase 700 milhões de toneladas, com um valor total de transações de aproximadamente 48 bilhões de yuans (US$ 6,6 bilhões).
Notavelmente, o volume total de transações registrado em 2024 foi o mais alto desde o início das operações do mercado, em 2021, de acordo com um relatório sobre o desenvolvimento do mercado nacional de carbono, divulgado nesta quarta-feira durante a Conferência do Mercado de Carbono da China 2025, em Shanghai.
Em 2024, o mercado para comércio de direitos de emissão de carbono da China funcionou por 242 dias de negociação. O volume médio diário de negociações de cotas de emissão de carbono aumentou 43,55% em comparação ao período de conformidade anterior. No total, o volume acumulado de negociações no ano foi de 189 milhões de toneladas, com um valor de transações em torno de 18,11 bilhões de yuans, segundo o documento.
O documento também indica que a intensidade de emissões de carbono do setor elétrico da China em 2024 caiu 10,8% em comparação com 2018.
Em março de 2025, o Conselho de Estado aprovou a inclusão dos setores de siderurgia, cimento e fundição de alumínio no mercado nacional de comércio de emissões de carbono, com base no setor de geração de energia.
Após a primeira expansão da cobertura setorial do mercado, foram estabelecidas mais de 1.300 unidades-chave de emissão, elevando a proporção das emissões de dióxido de carbono cobertas no total nacional para mais de 60%.
A China assumiu o compromisso de atingir o pico de suas emissões de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060.