Beijing, 22 out (Xinhua) -- Transformar os vistos em armas não assustará os sóbrios, nem impedirá os laços florescentes entre a China e os países da América Central, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, nesta terça-feira.
Guo fez as observações em uma coletiva de imprensa regular quando solicitado a comentar o anúncio dos EUA de restrições de visto a cidadãos de nações da América Central, bem como seus familiares imediatos, que venham se envolver em cooperação com o Partido Comunista da China e "minem o Estado de direito na América Central".
Observando que a China apresentou representações solenes aos Estados Unidos sobre as restrições de visto, Guo disse que os Estados Unidos, sob o pretexto de "Estado de direito", estão realizando ações ilegais ao impor sanções unilaterais para suprimir politicamente e coagir economicamente países e indivíduos regionais.
Ao colocar as leis domésticas acima do direito internacional e de suas obrigações, os Estados Unidos estão minando os direitos e interesses legítimos de outras nações, violando seriamente os princípios de igualdade soberana e não interferência nos assuntos internos e perturbando gravemente a ordem internacional, disse Guo.
Ele disse que a acusação inflamatória dos EUA sobre os intercâmbios e a cooperação dos países da América Central com a China é totalmente infundada e mostra sua completa falta de respeito pelos países da América Central.
Isso mais uma vez reflete como os EUA estão acostumados a intimidar os outros e também revela a arrogância e o preconceito profundamente arraigados de políticos relevantes, disse Guo.
A China sempre será uma boa amiga e parceira dos países da América Central e trabalhará com eles para promover o desenvolvimento e a revitalização e construir conjuntamente uma comunidade China-América Latina com um futuro compartilhado, acrescentou Guo.