Trem de passageiros de bitola métrica é fotografado no terminal da SGR Miritini em Mombasa, Quênia, em 17 de setembro de 2025. (Xinhua/Yang Guang)
A Afristar, operadora da Ferrovia de Bitola Padrão (SGR, na sigla em inglês) de fabricação chinesa no Quênia, lançou um programa de treinamento de seis meses com professores da Escola Politécnica Ferroviária de Guangzhou, da China, para ajudar a aprimorar as habilidades técnicas da equipe local.
Nairóbi, 23 set (Xinhua) -- A Afristar, operadora da Ferrovia de Bitola Padrão (SGR, na sigla em inglês) construída pela China no Quênia, lançou um programa de treinamento de seis meses com professores da Escola Politécnica Ferroviária de Guangzhou, da China, para ajudar a aprimorar as habilidades técnicas dos funcionários locais.
A Afristar disse em comunicado na segunda-feira que o treinamento, realizado na capital queniana, Nairóbi, reforça seu relacionamento de longa data com instituições chinesas, já que a transferência de habilidades continua sendo o pilar de sua agenda de localização.
Desde seu lançamento em 31 de maio de 2017, a SGR, que liga a cidade costeira de Mombasa a Nairóbi, treinou mais de 3.500 funcionários quenianos que concluíram estudos avançados em importantes instituições ferroviárias chinesas, incluindo a Universidade Jiaotong do Sudoeste e a Faculdade Técnica Ferroviária de Baoji.
Além disso, jovens quenianos que trabalham no projeto ferroviário moderno foram treinados na Escola Politécnica Ferroviária de Guangzhou, especializando-se em gestão ferroviária, engenharia e sistemas de segurança.

Trabalhadores verificam locomotiva na oficina de manutenção de locomotivas da Africa Star Railway Operation Company Limited (Afristar) em Nairóbi, Quênia, em 19 de agosto de 2025. (Xinhua/Yang Guang)
Joseph Njane, especialista em locomotivas e material rodante da Afristar, disse que a parceria com instituições chinesas tem sido fundamental para aprimorar as habilidades técnicas da equipe local, aumentando sua competência.
"Essa colaboração aprimora nosso currículo ao incorporar aulas personalizadas e melhorar os programas de treinamento", disse Njane. "A equipe adquire habilidades teóricas e práticas por meio de aulas e trabalho de campo ao longo da linha férrea e em oficinas".
De acordo com Njane, o programa de treinamento visa suprir a lacuna de habilidades em manuseio de locomotivas, diagnósticos avançados de sinalização e manutenção moderna de trilhos. "Ele ajuda a preencher lacunas na solução de problemas de equipamentos, detecção de falhas e exercícios de emergência, fornecendo aos estagiários o conhecimento em primeira mão necessário para lidar com os desafios diários", disse ele.
Gilbert Oyugi, maquinista sênior, elogiou o treinamento, descrevendo-o como mais avançado e prático em comparação aos anteriores, especialmente devido ao seu foco em técnicas modernas de sinalização e manuseio de locomotivas.
Crispo Mwangi, especialista em trilhos ferroviários, observou que, durante o treinamento, os professores chineses simplificaram assuntos complexos para garantir que fossem compreendidos pela equipe local da Afristar.
"O treinamento capacitou meus colegas com práticas modernas de segurança e princípios de manutenção, dando confiança para trabalharem com tecnologia ferroviária avançada", acrescentou Mwangi.


