Beijing, 25 out (Xinhua) -- Os novos empréstimos verdes da China, que se referem a empréstimos destinados ao financiamento de projetos verdes, como aqueles voltados para a atualização ecológica da infraestrutura, eficiência energética e proteção ambiental, atingiram 6,47 trilhões de yuans (US$ 912 bilhões) nos primeiros nove meses de 2025, segundo o banco central do país.
O saldo total dos empréstimos verdes em moedas local e estrangeiras atingiu 43,51 trilhões de yuans até o fim de setembro, um aumento de 17,5% ante o início do ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Popular da China.
Em termos de uso, o saldo dos empréstimos verdes para a atualização ecológica da infraestrutura somou 19,29 trilhões de yuans, enquanto aqueles para a transição energética verde e de baixo carbono e para projetos de proteção e restauração ecológicas alcançaram 8,32 trilhões de yuans e 5,01 trilhões de yuans, respectivamente, até o final de setembro.
Em 2020, a China estabeleceu as metas duplas de carbono de atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060.
No mês passado, o país apresentou novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) na Cúpula do Clima das Nações Unidas.
Como parte das novas NDCs, a China reduzirá as emissões líquidas de gases de efeito estufa em toda a economia a partir dos níveis de pico entre 7% e 10% até 2035, esforçando-se para fazer ainda melhor. O país também anunciou as metas de elevar a participação das fontes não fósseis para mais de 30% do seu consumo total de energia e ampliar sua capacidade instalada de energia eólica e solar para mais de seis vezes o nível de 2020 até 2035, empenhando-se para levar essa capacidade a 3.600 gigawatts.

