Beijing, 11 out (Xinhua) -- Um porta-voz da parte continental da China disse nesta sexta-feira que nada do que Lai Ching-te diga ou faça pode impedir a tendência histórica da realização final e inevitável da reunificação nacional da China.
Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, fez as declarações em resposta à retórica errônea sobre as relações através do Estreito contida em um discurso proferido por Lai no mesmo dia.
Somente aderindo ao princípio de Uma Só China e ao Consenso de 1992 é que a paz e a estabilidade podem ser efetivamente garantidas entre os dois lados do Estreito de Taiwan e que uma boa vida pode ser assegurada para os compatriotas de Taiwan, de acordo com Chen.
O porta-voz observou que qualquer desvio do princípio de Uma Só China ou negação do Consenso de 1992 em prol da "independência de Taiwan" criará tensão e turbulência no Estreito, prejudicando a economia e os interesses das pessoas em Taiwan.
Em seu discurso, Lai manteve obstinadamente sua posição de "independência de Taiwan", propagou a chamada ameaça do continente e distorceu a história da Segunda Guerra Mundial e a Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em uma tentativa de promover a agenda separatista por meio da violência e do apoio externo, destacou Chen.
No entanto, a retórica e as práticas falsas de Lai não podem alterar o fato histórico e jurídico de que Taiwan faz parte da China, nem o consenso internacional de que Taiwan pertence à China, afirmou o porta-voz.
"Vamos ficar ao lado de nossos compatriotas de Taiwan para nos opormos resolutamente às atividades separatistas que visam a 'independência de Taiwan' e à interferência estrangeira, salvaguardar firmemente o lar comum da nação chinesa e avançar em direção a um futuro brilhante de reunificação e revitalização nacional", disse Chen.