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Medidas de controle de exportação de terras raras da China não têm conexão com Paquistão, diz porta-voz

14 de outubro de 20252 min de leitura

Beijing, 13 out (Xinhua) -- As recentes medidas de controle de exportação da China sobre terras raras e itens relacionados não têm conexão com o Paquistão, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta segunda-feira.

Essas medidas são práticas legítimas adotadas pelo governo chinês para melhorar seu próprio sistema de controle de exportação de acordo com as leis e regulamentos, observou Lin.

Lin fez essas observações em uma coletiva de imprensa regular ao comentar as reportagens da mídia que afirmavam que o Paquistão, usando equipamentos e tecnologia chineses, estava exportando terras raras para os Estados Unidos, o que supostamente levou a China a introduzir novos regulamentos rígidos sobre o controle da exportação de tecnologias relacionadas a terras raras.

Lin disse que a China e o Paquistão são parceiros cooperativos estratégicos sob todas as condições e que a amizade férrea entre os dois países se fortaleceu ainda mais ao longo do tempo. Ele acrescentou que os dois lados sempre mantiveram confiança mútua estratégica de alto nível e comunicação estreita sobre as principais questões relativas aos interesses comuns de ambos os lados.

"Tanto quanto sei, a China e o Paquistão tiveram comunicação sobre a questão da cooperação mineral entre o Paquistão e os EUA. O Paquistão enfatizou que suas interações com os EUA nunca prejudicarão os interesses da China ou a cooperação China-Paquistão", disse ele.

Ele observou que as amostras minerais mostradas e apresentadas pelos líderes paquistaneses aos seus colegas norte-americanos são amostras de pedras preciosas brutas que foram compradas por sua equipe. "As reportagens relevantes decorrem da falta de compreensão dos fatos, são baseadas em rumores ou pretendem semear discórdia e são completamente infundadas."

Lin enfatizou que as medidas de controle de exportação visam salvaguardar melhor a paz mundial e a estabilidade regional e cumprir as obrigações internacionais, como compromissos de não proliferação.