Beijing, 19 nov (Xinhua) -- A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, fez recentemente comentários incorretos abertamente sobre Taiwan, interferindo brutalmente nos assuntos internos da China. Um país como este não pode assumir a responsabilidade de manter a paz e a segurança internacionais e não está qualificado para ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira.
Falando na reunião plenária da Assembleia Geral da ONU sobre reforma do Conselho de Segurança nesta terça-feira, o representante permanente da China nas Nações Unidas afirmou que o Japão está totalmente desqualificado para buscar um assento permanente no Conselho de Segurança.
Em resposta, a porta-voz Mao Ning disse em uma coletiva de imprensa regular que, conforme a Carta das Nações Unidas, o Conselho de Segurança tem a responsabilidade primária de manter a paz e a segurança internacionais. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão lançou uma guerra de agressão, trazendo profundos desastres para os povos da Ásia e do resto do mundo.
Até hoje, o Japão ainda não refletiu completamente sobre seus crimes de guerra. Ainda há pessoas que promovem uma visão errada da história da Segunda Guerra Mundial, visitam o Santuário Yasukuni e distorcem, negam ou até glorificam sua história de agressão, disse Mao.
Ela disse que, recentemente, a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, fez abertamente declarações erradas sobre Taiwan, interferiu brutalmente nos assuntos internos da China, pisoteou o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais, e desafiou a ordem internacional do pós-guerra.
Um país como este não pode assumir a responsabilidade de manter a paz e a segurança internacionais e não está qualificado para ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, disse Mao.