Beijing, 25 nov (Xinhua) -- É um fato incontestável, que não pode ser distorcido nem adulterado, que existe apenas uma China no mundo e que Taiwan é parte inalienável do território chinês, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, na terça-feira.
Mao fez essas declarações ao responder aos comentários de algumas pessoas no Japão que afirmavam que foi a República da China, e não a República Popular da China, que aceitou a rendição do Japão, pelo que a República Popular da China não tem o direito de discutir a questão de Taiwan.
"Aqueles que fazem tais afirmações ou não conhecem a história ou deliberadamente procuram distorcê-la e desrespeitam o direito internacional", apontou Mao em uma coletiva de imprensa diária.
Em 1945, o Japão assinou o Instrumento de Rendição, no qual prometia cumprir fielmente as obrigações estabelecidas na Proclamação de Potsdam e devolver Taiwan à China incondicionalmente, ressaltou Mao, observando que a China retomou o exercício da soberania sobre Taiwan e recuperou Taiwan tanto na lei quanto na prática.
"Em 1949, o governo da República Popular da China substituiu o governo da República da China. Trata-se de uma mudança de governo em que a China, como sujeito do direito internacional, não mudou e a soberania e as fronteiras territoriais inerentes da China permaneceram inalteradas", afirmou ela.
"Como resultado natural, o governo da República Popular da China desfruta e exerce plenamente a soberania da China, incluindo a soberania sobre a região de Taiwan", afirmou Mao.
Mao acrescentou que a Declaração Conjunta China-Japão de 1972 afirma que o Governo do Japão reconhece o Governo da República Popular da China como o único Governo legal da China.
"Existe apenas uma China no mundo. Taiwan é parte inalienável do território chinês. Este é um fato incontestável que não pode ser distorcido nem adulterado", afirmou ela.

