Wang Huijuan (3ª à direita) trabalha no local de inscrição de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio na Biblioteca Nacional em Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)
Dushanbe, 22 set (Xinhua) -- Apesar do sol escaldante e das altas temperaturas, chegando a 40 graus Celsius em meados de setembro, dezenas de estudantes e pais se reuniram na Biblioteca Nacional na capital do Tadjiquistão para se inscrever nos cursos de chinês do semestre de outono de 2025.
"Mais uma turma já está cheia! Abriremos uma nova às terças, quintas e sábados, das 14h às 15h30", anunciou um professor do Instituto Confúcio, parado na entrada do local de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio. Lá dentro, estudantes e pais se aglomeravam entre os funcionários, ansiosos para garantir uma vaga na aula de chinês.
"Quase 100 estudantes se inscreveram para o novo semestre hoje", disse Li Jianjun, chefe do local de ensino do Salão Chinês. "Cada vez mais tadjiques estão aprendendo chinês, e cada vez mais escolas estão oferecendo cursos de chinês. A maioria dos nossos estudantes é do ensino fundamental, e muitos deles querem estudar na China".
Rasul, 17 anos, estava acompanhado do pai, que trabalha com colegas chineses e incentiva Rasul a seguir sua paixão. "Quero aprender bem chinês e estudar na China", disse Rasul.
Abdullakhim, também de 17 anos, estuda chinês há três anos. "Estou aqui para ajudar meu irmão de 15 anos a se matricular", disse ele à Xinhua. "Nós dois sonhamos em estudar em Hangzhou".
Yusuf, 11 anos, é um novo aprendiz da língua chinesa. "Quero ir para a universidade em Shanghai quando crescer. Minha mãe disse que quanto mais cedo eu começar a aprender chinês, melhor me adaptarei à vida lá", disse ele timidamente.
Uma mãe resumiu o sentimento quando questionada sobre o motivo de ter matriculado seu filho em aulas de chinês: "Escolher chinês hoje é como escolher inglês antigamente, significa muito". Suas palavras refletiram tanto confiança na China quanto esperanças para o futuro.
Os pais não apenas apoiam seus filhos no aprendizado de chinês, mas também os acompanham em seus estudos. Li Jianjun observou que frequentemente vê pais e filhos estudando chinês juntos nas aulas.
Alguns estudantes praticam caracteres chineses página após página, enquanto outros viajam mais de 50 km de áreas rurais para cada aula e nunca desistem, acrescentou ele.
"O amor genuíno deles pela língua nos inspira a ensinar mais e a corresponder à sua confiança", disse Li.
De acordo com a agência de notícias estatal Khovar, mais de 5.000 estudantes tadjiques estudam atualmente na China. Desde sua criação em agosto de 2008, o Instituto Confúcio da Universidade Nacional do Tadjiquistão já treinou mais de 42.000 estudantes em chinês.
Shi Xiaoyu, uma doutoranda chinesa no Tadjiquistão, já deu aulas no Salão Chinês. Ela se lembrou de amigos tadjiques que, mesmo depois de completar quatro anos em universidades locais, optaram por começar do zero quando tiveram a oportunidade de estudar na China.
"Sem dúvidas aprender chinês e estudar na China se tornou uma tendência real no Tadjiquistão", disse Shi.

Pais inscrevem seus filhos no local de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio, na Biblioteca Nacional de Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)

Um estudante mostra seu livro didático do curso de língua chinesa no local de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio, na Biblioteca Nacional de Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)

Abdullakhim (1º à direita) conversa com Li Jianjun (1º à esquerda) no local de inscrição de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio, na Biblioteca Nacional de Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)

Wang Huijuan trabalha no local de inscrição de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio, na Biblioteca Nacional de Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)

Yusuf e sua mãe posam para foto em frente à Biblioteca Nacional em Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)

Rasul (esquerda), acompanhado de seu pai, aguarda no local de inscrição de ensino do Salão Chinês do Instituto Confúcio, na Biblioteca Nacional em Dushanbe, Tadjiquistão, em 12 de setembro de 2025. (Xinhua/Li Renzi)


