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China impulsiona cooperação mutuamente benéfica na região Ásia-Pacífico, diz editor-chefe do Monitor Mercantil

3 de novembro de 20252 min de leitura

Beijing, 3 nov (Xinhua) -- Embora o atual ambiente internacional seja complexo e volátil, e certos países busquem medidas de autoisolamento e antiglobalização, a China adotou a abordagem oposta, disse Marcos de Oliveira, editor-chefe do jornal brasileiro Monitor Mercantil.

Em uma entrevista à Xinhua, Oliveira afirmou que, com a expansão contínua da abertura de alto nível, a China está contribuindo positivamente para o desenvolvimento pacífico e a cooperação mutuamente benéfica que favorecem todos.

Segundo ele, a região Ásia-Pacífico tornou-se um dos principais motores de crescimento econômico global, formando uma comunidade econômica que abrange bilhões de pessoas. A China desempenhou um papel fundamental na manutenção do crescimento econômico, do desenvolvimento social e da proteção ambiental na região, acrescentou.

Além disso, a economia chinesa impulsionada pela inovação passou por uma rápida expansão, com sua reforma e abertura beneficiando outros países e contribuindo substancialmente para o crescimento econômico global, indicou o editor-chefe.

Oliveira acredita que a China é atualmente o maior centro de inovação e pesquisa do mundo. A forte ênfase da liderança chinesa em novas forças produtivas de qualidade estimulou a inovação, atraindo empresas de todo o mundo para se estabelecerem na China e participarem desse movimento que impulsiona o crescimento econômico, acrescentou.

As práticas da China durante o período do 14º Plano Quinquenal demonstraram seu firme compromisso com a abertura, a inovação e o benefício mútuo, enquanto o período do 15º Plano Quinquenal, sem dúvida, impulsionará a China em direção a um futuro de desenvolvimento de maior qualidade, destacou Oliveira.

Quanto às várias iniciativas propostas pela China, Oliveira ressaltou que a reforma da governança global é imperativa, uma vez que os fundamentos que antes a sustentavam não atendem mais às necessidades do mundo atual, e o multilateralismo tornou-se uma realidade urgente que deve se refletir nas instituições globais.

A Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global e a Iniciativa de Civilização Global, bem como a Iniciativa de Governança Global proposta recentemente, enfatizaram a adesão à igualdade soberana, o respeito ao direito internacional, a defesa do multilateralismo e uma abordagem centrada nas pessoas e ações concretas, assinalou o editor-chefe.

De acordo com ele, essas iniciativas foram propostas proativas em resposta às novas realidades enfrentadas pelo mundo e ajudarão a região Ásia-Pacífico a se tornar um líder centro de desenvolvimento caracterizado pela justiça social e pelo respeito ao meio ambiente, continuando a dar novas contribuições para a prosperidade global nos próximos "30 anos dourados".