A vice-presidente zambiana, Mutale Nalumango (3ª à esquerda), e o embaixador chinês na Zâmbia, Han Jing (3º à direita), participam da cerimônia de lançamento do Projeto de Ajuda Alimentar da Zâmbia em Lusaca, Zâmbia, em 20 de outubro de 2025. (Xinhua/Peng Lijun)
Lusaca, 20 out (Xinhua) -- A cerimônia de lançamento do Projeto de Ajuda Alimentar da Zâmbia, financiado pela China por meio do Fundo Global para o Desenvolvimento e Cooperação Sul-Sul em parceria com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, foi realizada em Lusaca, capital da Zâmbia, na segunda-feira.
No âmbito do projeto, a China forneceu 3,5 milhões de dólares americanos para ajudar a Zâmbia a adquirir localmente aproximadamente 5.641 toneladas métricas de milho. O grão será distribuído ao longo de três meses para 188.057 beneficiários, ou cerca de 37.000 famílias, nos distritos mais afetados pela seca das províncias do Sul e do Oeste.
A cerimônia de entrega contou com a presença do embaixador chinês na Zâmbia, Han Jing, da vice-presidente zambiana, Mutale Nalumango, de funcionários da embaixada e de outros representantes governamentais, além de funcionários do Centro Internacional de Intercâmbios Econômicos e Técnicos da China (CICETE, na sigla em inglês) e do PMA, parceiros implementadores do programa.
Em seu discurso, Han disse que o programa de assistência alimentar fortalece a parceria estratégica e cooperativa abrangente entre a China e a Zâmbia, destacando a amizade duradoura forjada por seus líderes fundadores e nutrida por gerações sucessivas.
Han destacou que o programa, implementado conjuntamente pela China, Zâmbia e PMA, representa um novo modelo de parceria que integra a assistência bilateral a uma estrutura multilateral mais ampla, demonstrando o papel proativo e construtivo da China no sistema das Nações Unidas.
De acordo com Han, o fundo apoiou mais de 190 projetos em mais de 60 países, em colaboração com mais de 20 organizações internacionais, beneficiando mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo em áreas como segurança alimentar, saúde, saúde materno-infantil e formação profissional.
Ele enfatizou que a China continuará mobilizando recursos por meio de múltiplos canais para apoiar o desenvolvimento da Zâmbia, citando vários exemplos de ajuda oportuna nos últimos anos.
Por sua vez, Nalumango expressou gratidão à China por seu apoio oportuno e impactante, observando que a assistência contínua em vários setores reflete a relação mútua e cordial entre os dois países.
Ela disse que a Zâmbia continua implementando ativamente seu plano de resposta à seca e segurança alimentar para fornecer ajuda humanitária às famílias afetadas, com a doação da China aliviando significativamente as comunidades atingidas pela seca.
De acordo com a vice-presidente, aproximadamente 9,9 milhões de pessoas em 84 dos 116 distritos da Zâmbia foram afetadas pela seca.
Li Shuyin, vice-diretora-geral do CICETE, reafirmou o compromisso da China com a implementação de projetos de ajuda alimentar eficientes e de alta qualidade na África, explicando que o CICETE, que gerencia os projetos de cooperação da China com organizações internacionais, está atualmente supervisionando o programa de ajuda alimentar na Zâmbia.
Byenkya Kabasuuga, representante do PMA e diretora nacional para a Zâmbia, disse que as compras locais de milho não apenas alimentarão as populações afetadas, mas também fortalecerão os vínculos de mercado para os distritos produtores de excedentes e aumentarão a renda dos pequenos agricultores. Ela elogiou o projeto como um esforço colaborativo que promove resultados sustentáveis e promove compromissos compartilhados.
Sacos de milho são fotografados na cerimônia de lançamento do Projeto de Ajuda Alimentar da Zâmbia em Lusaca, Zâmbia, em 20 de outubro de 2025. A cerimônia de lançamento do Projeto de Ajuda Alimentar da Zâmbia, financiado pela China por meio do Fundo Global para o Desenvolvimento e Cooperação Sul-Sul em parceria com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, foi realizada em Lusaca, capital da Zâmbia, na segunda-feira. (Xinhua/Peng Lijun)