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China diz que "independência de Taiwan" representa desafio mais grave à ordem do pós-guerra

26 de setembro de 20252 min de leitura

Beijing, 25 set (Xinhua) -- O Ministério da Defesa Nacional da China expressou nesta quinta-feira firme oposição às recentes declarações dos Estados Unidos sobre o chamado status político final de Taiwan, afirmando que as atividades separatistas que buscam a "independência de Taiwan" representam o desafio mais grave à ordem internacional do pós-guerra.

Zhang Xiaogang, porta-voz do ministério, fez as declarações em uma coletiva de imprensa ao responder à pergunta de um repórter sobre comentários do "Instituto Americano em Taiwan". A organização norte-americana havia afirmado que documentos do pós-guerra, como a Declaração do Cairo e a Proclamação de Potsdam, não determinaram o status político final de Taiwan.

Zhang enfatizou que o retorno de Taiwan à China foi parte integrante dos resultados da vitória da Segunda Guerra Mundial e da ordem internacional do pós-guerra.

Ele destacou que tanto a Declaração do Cairo, de 1943, quanto a Proclamação de Potsdam, de 1945, afirmaram claramente que Taiwan deveria ser devolvido à China, com o Instrumento de Rendição do Japão, em 1945, reafirmando essas disposições. Zhang ressaltou que esses documentos jurídicos internacionais confirmaram a soberania da China sobre Taiwan.

"Como signatário da Declaração do Cairo e da Proclamação de Potsdam, os Estados Unidos têm pleno conhecimento do fato histórico e jurídico de que Taiwan pertence à China, mas ainda assim ressuscitaram descaradamente a falácia do chamado 'status indeterminado'", disse.

"As atividades separatistas que buscam a 'independência de Taiwan' representam o desafio mais grave à ordem internacional do pós-guerra e a maior ameaça à paz e à estabilidade através do Estreito de Taiwan", acrescentou.