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China defende controles de exportação de terras raras e pede aos EUA que administrem as diferenças por meio do diálogo

12 de outubro de 20253 min de leitura

Beijing, 12 out (Xinhua) -- O Ministério do Comércio da China defendeu no domingo as medidas de controle de exportação do país sobre terras raras e itens relacionados como uma ação legítima, pedindo aos Estados Unidos que administrem adequadamente as diferenças por meio de diálogos e com base no respeito mútuo e consultas em pé de igualdade.

A China, como um grande país responsável, emprega controles de exportação sobre itens relacionados de acordo com a lei, a fim de melhor defender a paz mundial e a estabilidade regional, e cumprir a não proliferação e outras obrigações internacionais, disse um porta-voz do ministério em resposta a perguntas da mídia.

"Os controles de exportação da China não são proibições de exportação", disse o porta-voz, acrescentando que as licenças serão concedidas para pedidos elegíveis.

Antes do anúncio das medidas, a China já havia notificado os países e regiões relevantes por meio de mecanismos de diálogo sobre controle de exportação bilateral, observou o porta-voz.

A China está pronta para trabalhar com o resto do mundo para intensificar o diálogo e o intercâmbio sobre controle de exportação, de modo a salvaguardar melhor a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais, de acordo com o porta-voz.

Particularmente desde as negociações econômicas e comerciais China-EUA em Madri em setembro, os Estados Unidos, em apenas 20 dias, introduziram uma série de novas medidas restritivas visando a China, observou o porta-voz, enfatizando que as ações dos EUA prejudicaram gravemente os interesses da China e minaram a atmosfera das negociações econômicas e comerciais bilaterais, e a China se opõe resolutamente a elas.

"Ameaças intencionais de altas tarifas não são a maneira certa de se dar bem com a China", enfatizou o porta-voz. "A posição da China sobre a guerra comercial é consistente: não a queremos, mas não temos medo dela."

A China pede aos EUA que corrijam prontamente suas práticas erradas, adiram aos importantes consensos dos telefonemas entre os dois chefes de Estado, protejam os resultados duramente conquistados das consultas, continuem a usar o mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA, e abordem as respectivas preocupações e administrem adequadamente as diferenças por meio de diálogos e com base no respeito mútuo e na consulta em pé de igualdade, de modo a garantir o desenvolvimento estável, saudável e sustentável da relação econômica e comercial China-EUA, disse o porta-voz.

"Se os Estados Unidos insistirem em seguir o caminho errado, a China certamente tomará medidas resolutas para proteger seus direitos e interesses legítimos", acrescentou o porta-voz.