Beijing, 17 set (Xinhua) -- A China eliminou aproximadamente 628 mil toneladas de substâncias que destroem a camada de ozônio (ODS, em inglês) na produção e no uso, representando mais da metade do total que foi eliminado pelos países em desenvolvimento até o momento, disse Yu Huiwen, vice-ministro da Ecologia e Meio Ambiente, nesta terça-feira.
Yu fez essas observações em uma conferência, em Beijing, que marcou o 40º aniversário da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Desde que a convenção foi assinada há 40 anos, a comunidade internacional se uniu e cooperou com base no princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas, para eliminar as substâncias que destroem a camada de ozônio, promovendo a recuperação da camada de ozônio, bem como o desenvolvimento industrial verde e de baixo carbono, de acordo com Yu.
A China aderiu ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio em 1991 e aceitou a Emenda de Kigali em 2021, fortalecendo seu controle sobre gases de efeito estufa não relacionados ao dióxido de carbono, como hidrofluorcarbonos. Como participante importante da convenção e do protocolo, a China tem feito contribuição significativa para a recuperação da camada de ozônio e para o combate às mudanças climáticas, observou Yu.
Segundo ele, a China continuará a apoiar a proteção da camada de ozônio, a resposta às mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável em todo o mundo através de medidas como a melhoria nas estruturas políticas e o reforço da cooperação internacional.
Por meio de esforços colaborativos globais, 99% das substâncias que destroem a camada de ozônio foram eliminadas e a camada de ozônio está se recuperando de forma constante, afirmou Megumi Seki, secretária executiva do Secretariado do Ozônio. A China desempenhou um papel de liderança no processo de eliminação das substâncias que destroem a camada de ozônio, destacou Seki.

