Beijing, 12 nov (Xinhua) -- Nesta quarta-feira, a China expressou "forte insatisfação e firme oposição" às declarações ultrajantes sobre Taiwan feitas no parlamento pela líder do Japão, afirmando que violaram gravemente o princípio de Uma Só China e constituíram grosseira interferência nos assuntos internos da China.
"O mundo tem apenas uma China e Taiwan faz parte da China", disse Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, em uma coletiva de imprensa regular ao comentar sobre esses comentários.
As declarações de Chen ocorreram após a líder do Japão ter recentemente efetuado declarações sobre Taiwan durante uma sessão parlamentar. Essas declarações receberam críticas contundentes da China.
"O Japão cometeu crimes na história contra o povo chinês na questão de Taiwan", declarou Chen, observando que durante seu domínio colonial sobre Taiwan por meio século, o Japão cometeu inúmeros crimes.
O porta-voz ressaltou que, há 80 anos, a China derrotou os agressores japoneses e recuperou Taiwan - pondo fim à ocupação e ao saque da ilha pelo Japão.
"Hoje, 80 anos depois, se alguém tentar desafiar os interesses centrais da China e obstruir a reunificação chinesa, o governo chinês, o povo chinês e as Forças Armadas chinesas jamais aceitarão e jamais tolerarão", advertiu Chen.
Ele pediu ao Japão que "reflita profundamente sobre a história, tire lições dela, adira estritamente ao princípio de Uma Só China e ao espírito dos quatro documentos políticos entre a China e o Japão, honre seus compromissos políticos na questão de Taiwan e trate com extrema cautela assuntos relacionados a Taiwan."
O porta-voz também fez uma séria advertência às autoridades do Partido Progressista Democrata de Taiwan, afirmando que "qualquer plano que dependa de forças externas para separar Taiwan da China está condenado ao fracasso."